Prevenção
Outubro Rosa na Dental Uni
Nesta sexta-feira (14) a Dental Uni fez sua parte na campanha pela conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.
Os colaboradores da sede da Dental Uni, vestiram a causa e vieram para o trabalho usando uma peça cor de rosa.
O Mundo Pode Sorrir promoveu uma palestra com a ex-colaboradora da Dental Uni, Sandra Vilcek, sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de mama.
Sandra contou sua trajetória desde o momento em que descobriu o câncer de mama, fases do tratamento, quimioterapia, radioterapia, remoção da mama e cura. Além disso, ressaltou a importância do autoexame.
O diretor-clínico, Dr. Eduardo Carrilho, usou a palavra para ressaltar alguns cuidados. “O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas”, destacou.
Para finalizar, a palestrante, Sandra, distribuiu algumas cartilhas e um bombom para as colaboradoras reforçando a mensagem do mês e contribuindo para lembrar a todos a importância da prevenção do câncer de mama.
VAMOS PREVENIR?
O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:
Fatores ambientais e comportamentais:
-Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
-Sedentarismo (não fazer exercícios);
-Consumo de bebida alcoólica;
-Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal:
-Primeira menstruação antes de 12 anos;
-Não ter tido filhos;
-Primeira gravidez após os 30 anos;
-Não ter amamentado;
-Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
-Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
-Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários:
-História familiar de câncer de ovário;
-Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
-História familiar de câncer de mama em homens;
-Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.
Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença, mas é importante estar atenta.
DETECÇÃO PRECOCE
Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.
Mamografia de rastreamento e mamografia diagnóstica: qual a diferença?
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde - assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países - é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais benefícios e riscos desse exame:
Benefícios:
-Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.
-Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.
Riscos:
-Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença.
-Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
-Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
-Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama
-Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.
Mamografia diagnóstica
A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos.
O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indicação médica.
Fonte: INCA